Presidente do Cofecon endossa nota do Corecon-MG sobre rompimento de barragem em Brumadinho (MG)
O presidente do Conselho Federal de Economia, Wellington Leonardo da Silva, registra sua concordância com os termos da nota do CORECON-MG sobre o rompimento da barragem da mineradora Vale, em Brumadinho (MG), no dia 25 de janeiro de 2019.
O economista lamenta profundamente a perda de dezenas de vidas e se solidariza com a dor de seus amigos e familiares. “Lamentavelmente, a sanha dos banqueiros, rentistas e maus empresários por lucros cada vez maiores, aliada à disposição do atual governo brasileiro, bem como do seu insignificante antecessor, de flexibilizar a fiscalização e, na melhor das hipóteses, fechar os olhos para a ineficiência das agências reguladoras inventadas na era FHC e dos quarenta e três órgãos de fiscalização, responsáveis em última instância por cumprir as leis e proteger a sociedade, só vai piorar a situação e proporcionar mais acidentes do tipo, no curto e longo prazos. Que se cuide o povo brasileiro, cujos filhos morrem no final!”, afirmou.
Nota do Corecon-MG sobre o rompimento da barragem Mina do Feijão em Brumadinho
O Conselho Regional de Economia de Minas Gerais, Corecon-MG, vem a público externar um imenso sentimento de dor e tristeza devido a mais um desastre ambiental ocorrido em Minas Gerais, desta vez na barragem Mina do Feijão, da mineradora Vale, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Temos consciência da importância da mineração para a economia do Estado, mas lamentamos que as pressões de mercado possam levar a negligenciar a segurança e o respeito ao meio ambiente.
É imprescindível uma ágil e eficiente apuração das responsabilidades e aplicação das sanções previstas na Lei, embora não haja punição passível de restaurar todas as perdas envolvidas, sobretudo as humanas.
O Corecon-MG lamenta que, mesmo após a queda da barragem de Fundão em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, em 2015, ocorra um novo desastre ambiental como este em Brumadinho.
Neste momento toda atenção deve ser focada nas pessoas, na preservação da vida e no respeito aos atingidos.
Belo Horizonte, 25 de janeiro de 2019