A volta do Estado planejador: neoliberalismo em xeque
A falácia do Estado neoliberal, acompanhada da implantação do “teto de gastos” e da rendição ao mercado, tomou conta das decisões políticas, sociais e econômicas, do noticiário e da vida dos brasileiros, causando um enorme prejuízo social, principalmente para a população mais vulnerável. A falta de investimentos no SUS, em Ciência e Tecnologia, em infraestrutura, nas políticas públicas faz com que o Estado atual desconsidere as necessidades básicas (e de sobrevivência) de uma enorme parcela da população.
Afinal, é viável a retomada ou a volta do Estado planejador por um governo progressista?
O livro “A volta do Estado planejador: neoliberalismo em xeque”, publicado pela Editora Contracorrente, organizado pelo professor Gilberto Maringoni, apresenta, a partir da contribuição plural de autores que tratam de questões históricas – nacionais e internacionais -, de trabalho, gênero e raça, de pandemia, de industrialização, e de saídas para a reconstrução do Estado brasileiro.
O presidente do Cofecon, Antonio Corrêa de Lacerda, escreve sobre a reindustrialização do Brasil em capítulo dedicado aos temas de destruição e possibilidades de reconstrução.
No prefácio, Luiz Gonzaga Belluzzo chama a atenção para o “liberalismo à brasileira”, que “almeja empreender uma reforma do Estado, conluiando-se com as forças políticas mais reacionárias e retrógradas do país e entregando a soberania aos caprichos dos mercados. Trata-se, certamente, de uma das mais engenhosas arrumações que a velha oligarquia brasileira imaginou para continuar no papel de sátrapas do Império”.
Também participam da publicação Adalberto Cardoso, Aloizio Mercadante, André Lara Resende, André Roncaglia de Carvalho, David Deccache, Dennis de Oliveira, Franklin Martins; Gilberto Maringoni, Isabella Nogueira, Ivan Colangelo Salomão, João Sicsú, José Luís Fiori, José Sergio Gabrielli de Azevedo, Juliane Furno, Juliano Medeiros, Leda Maria Paulani, Mário Bernardini, Paulo Gala, Paulo Kliass, Pedro Cezar Dutra Fonseca, Renata Lins, Rosa Maria Marques, Walter Sorrentino e William Nozaki.
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