Em reunião do Conselhão, Lacerda defende políticas de desenvolvimento

  • 26 de outubro de 2022
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O presidente do Cofecon, Antonio Corrêa de Lacerda, participou nesta terça-feira (25) da reunião do Fórum dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas. O evento foi realizado na sede do Conselho Federal de Administração (CFA), em Brasília. 

Um dos temas discutidos foi a criação de uma comissão especial de comunicação, da qual o Cofecon será representado pela Coordenação de Comunicação, com a finalidade de propor ações no sentido de conscientizar quanto à principal função dos Conselhos, que é a proteção da sociedade.  

A existência da fiscalização é uma garantia de que somente profissionais habilitados e sujeitos a um código de ética exercerão profissões regulamentadas – como é o caso do economista. O exercício destas profissões por pessoas sem a devida qualificação pode causar sérios prejuízos às pessoas e à coletividade em geral. 

Lacerda também participou do debate sobre educação, que envolveu diversos aspectos da formação profissional. Ele foi citado pelo presidente do CFA, Mauro Kreuz. “Qual é o bem público mais precioso de uma nação que quer ser séria, desenvolvida e respeitada? É a educação. Todos os países sérios cuidam bem da educação, em todos os níveis”, comentou Kreuz. “Se olharmos do ponto de vista econômico, e o presidente Lacerda pode nos ajudar, temos um problema muito sério no Brasil por falta de qualificação.” 

Lacerda destacou a importância da educação, mas lembrou que, de forma isolada, ela não trará crescimento. “Em geral, o paradigma citado erroneamente é o da Coreia do Sul, que cresceu a partir de uma revolução educacional nos anos 60. Mas se nos debruçarmos sobre este exemplo, veremos que além da educação, eles fizeram várias outras coisas, incluindo política industrial, agrícola, de ciência e tecnologia, investimentos em infraestrutura, tudo o que é necessário”, expôs o presidente do Cofecon. 

Mas se a educação por si só não vai resolver todos os problemas, também é um equívoco imaginar que ela não seja muito importante. “Temos vários colegas profissionais dirigindo carros de aplicativo. Embora toda atividade de trabalho seja digna, é um desperdício econômico, porque ele foi qualificado para fazer outra coisa e está sendo subutilizado”, argumentou. “Hoje temos dois problemas de dimensões diferentes. Há alguns milhares de profissionais que estão em falta no mercado, em especial na área de tecnologia da informação, e temos 24 milhões de pessoas desempregadas no conceito amplo (incluindo desalentados e subocupados).” 

Para que o Brasil possa chegar aonde deseja, além da educação, é necessária uma política de desenvolvimento. E o presidente citou um trabalho realizado pelo Cofecon, o Panorama Econômico (clique AQUI para acessar), como contribuição ao debate das políticas econômicas voltadas para o desenvolvimento. “Reunimos as manifestações técnicas que o Cofecon realizou nos últimos anos e organizamos de uma maneira simples. Esta publicação foi entregue a todos os candidatos à Presidência da República, ao parlamento e ao Judiciário.”

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