Aquino comenta crescimento “impressionante” no abate de bovinos

  • 11 de junho de 2024
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Conselheiros apontam fatores que contribuíram para o aumento de 24,6% no abate de bovinos no primeiro trimestre de 2024   

O conselheiro federal Fernando de Aquino e o presidente do Corecon-SP, Pedro Afonso Gomes, foram ouvidos pelo portal Brasil 61 em matéria sobre o aumento no abate de bovinos. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro trimestre de 2024, o indicador registrou um aumento de 24,6%. A pesquisa mostrou que 23 das 27 Unidades da Federação (UFs) tiveram aumento no abate, com Mato Grosso liderando com 420,07 mil cabeças adicionais. 

Aquino considerou esse crescimento “impressionante” e explicou que o ciclo de produção de carne bovina, de cerca de 8 anos, está no auge, aumentando a oferta e sustentando a demanda. “Ele é explicado, principalmente, pela questão do ciclo da carne bovina”, explicou o economista, que é integrante da Comissão de Política Econômica do Conselho Federal de Economia (Cofecon). “É um ciclo de vários anos no Brasil, em torno de 8 anos, e nós estamos no auge do rebanho de carne bovina no país, o que leva a um crescimento da oferta, viabilizado por uma demanda consistente em função do momento em que estamos passando, de emprego alto e crescimento do salário real”. 

Pedro Afonso Gomes, presidente do Conselho Regional de Economia de São Paulo, destacou que os altos preços da carne bovina em 2022 fizeram consumidores optarem por suínos e frangos, levando ao aumento da produção. “O preço da carne bovina estava altíssimo em 2022. O da carne suína estava bem mais baixo, e também o do frango. Então, quando os consumidores se defrontavam com este dilema que é não ter recurso para comprar carne bovina todos os dias, embora fosse de sua preferência, optavam por suínos e frangos”, pontua. 

Gomes prevê que a carne bovina deve continuar com bons resultados, tanto no mercado interno quanto no externo. Ele espera um panorama positivo para os produtores de carne bovina, suína e de frango. “Se o Brasil conseguir colocar no mercado estrangeiro essa carne, vai suprir tanto o mercado interno, aqui no país, quanto o mercado internacional que também precisa de carne de boa qualidade”, concluiu. 

A matéria publicada pelo portal Brasil 61 pode ser lida clicando AQUI. 

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