Artigo – Dívida Pública: Racionalização e Redução

  • 8 de agosto de 2019
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O desempenho da economia brasileira nos últimos anos tem sido inferior às expectativas da sociedade e às potencialidades, deixando(em março de 2019) o País na 45ª. posição num ranking de 47 países. Estes e outros indicadores sinalizam a necessidade de redirecionamentos radicais e fundamentais.

O Governo tem sinalizado esforços para o redirecionamento mas o conflito de interesses, principalmente político partidários dificultam as realizações. A reforma da Previdências é uma das medidas necessárias mas não suficiente para a plena solução.

Um dosa fatores a ser trabalhado, além da expulsão da corrupção, é a racionalização/redução da Dívida Pública, cujo montante passou de R$3,55 trilhões em 2017 para R$3,8 trilhões em 2018 e R$5,431 trilhões em março/2019, o equivalente a 78,4% do PIB.

Como não existe almoço grátis, o custo dessa dívida é elevado e dificulta a utilização de outras importantes e melhores opções de aplicação, como saúde, educação, segurança, infraestrutura e outras.

A sociedade, com a constituição das importantes “Comunidades Cívicas”, poderá contribuir para o redirecionamento do País ao rumo do desenvolvimento compatível com suas potencialidades e necessidades. Ainda que sejam tarefas difíceis, é preciso acreditar que são possíveis e contribuir para que elas se efetivem. Portanto, eliminar a corrupção, fazer as melhores escolhas das opções possíveis, acompanhar e cobrar os resultados são ações valiosas.

O Brasil, com todas as suas riquezas potenciais, alimenta essas esperanças, mas cada um precisa contribuir para que isso se realize.

Se conseguirmos reduzir a Dívida Pública, elevados gastos serão reduzidos. Mas racionalizar a máquina pública é fundamental. O Legislativo tem potencial significativo de redução. Só a Câmara poderia reduzir seu tamanho (513 deputados) em 40% ou 50%, reduzindo suas elevadas despesas sem prejudicar a eficácia. Uma secretaria técnica poderia atender a todos os deputados e facilitar a economia.

Melhorar a eficácia do Judiciário, simplificando os processos, também ajudaria. E, assim, muitas outras ações. Precisamos acreditar e dar nossa parcela de contribuição, pela participação ativa e pacífica.

Humberto Dalsasso é Economista e Consultor Empresarial de Alta Gestão.

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