No XXIII CBE, vice-presidente do Cofecon participará de debate sobre Financeirização
Financeirização é uma fase do capitalismo em que as transações e mercados financeiros ganham força no sistema econômico mundial. O tema será apresentado, durante o XXIII Congresso Brasileiro de Economia, pelo vice-presidente do Cofecon, Antonio Corrêa de Lacerda, e economistas Leda Maria Paulani e Miguel Antonio Pinho Bruno. O debate ocorrerá no dia 18 de outubro, das 14h às 16h.
Inscreva-se no XXIII CBE, em www.cbe2019.com.br. De 16 a 18 de outubro, economistas de todo o País estarão reunidos em Florianópolis para discutirem “Alternativas para a retomada do desenvolvimento econômico”.
Antonio Corrêa de Lacerda
Professor Doutor do Programa de Estudos Pós-graduados em Economia Política e Diretor da Faculdade de Economia, Administração, Ciências Contábeis e Atuariais (FEA-PUCSP). Doutor pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Mestre em Economia Política e Economista. Foi Economista-chefe e Diretor de Planejamento Estratégico da Siemens, onde atuou por 35 anos (1978-2013). Exerceu cargos de direção em entidades, como ABINEE, CIESP, Sobeet, entre outras. É conselheiro e ex-presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon). É membro do Conselho Superior de Economia da Fiesp e do Conselho Permanente de Política Econômica da CNI. Autor, ou coautor, de 20 livros na área, tendo sido ganhador do “Prêmio Jabuti”, na área de economia, pelo livro “Desnacionalização”, no ano 2001. Várias vezes premiado, foi escolhido “Personalidade Econômica do Ano 2016”, pelos economistas brasileiros. Ex-membro do Conselho Fiscal da Eletrobras e ex-membro e ex-presidente do Conselho Fiscal da PreviSiemens. Sócio-diretor da ACLacerda Consultores. É articulista de “O Estado de S. Paulo” e comentarista do Jornal da Cultura, da TV Cultura.
Leda Maria Paulani
É formada em Economia pela FEA-USP e em Comunicação Social pela ECA-USP. Possui Doutorado em Teoria Econômica pelo Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo – IPE/USP (1992). É livre-docente junto ao Departamento de Economia da FEA-USP (2004). É professora do Departamento de Economia e da Pós-graduação em Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo – FEA/USP desde 1988 e professora titular na mesma unidade desde 2007. É pesquisadora do CNPq (bolsista de Produtividade em Pesquisa nível 1D) e publica regularmente em periódicos nacionais e internacionais da área de economia e demais áreas das Ciências Humanas. Trabalha principalmente com Economia Política e Marxismo, Metodologia da Economia, História das Idéias Econômicas, Economia Brasileira e Contabilidade Social. De 2004 a 2008 foi presidente da Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP). De janeiro de 2001 a abril de 2003 foi assessora chefe do gabinete da Secretaria de Finanças da Prefeitura de São Paulo. De janeiro de 2013 a março de 2015 foi secretária municipal de planejamento, orçamento e gestão da Prefeitura de São Paulo.
Miguel Antonio Pinho Bruno
Doutor em Economia das Instituições pela École des Hautes Études en Sciences Sociales-EHESS de Paris e Doutor em Ciências Econômicas pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro-IE-UFRJ. Mestre em Economia pela Universidade Federal Fluminense-UFF. Economista pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro-UERJ. Professor e pesquisador do Programa de Mestrado e de Doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas-ENCE do IBGE, Professor Adjunto da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro-UERJ e da Faculdade Presbiteriana Mackenzie-Rio. Desenvolve pesquisas na área de Macroeconomia, crescimento econômico e distribuição de renda, com ênfase nos problemas do desenvolvimento socioeconômico brasileiro, destacando-se os seguintes temas de pesquisa: a) acumulação de capital, mudanças estruturais e crescimento econômico; b) consequências socioeconômicas das interações das dinâmicas macroeconômica e demográfica em países em desenvolvimento; c) economia da desigualdade: ocupação, produtividade, renda e condições de vida; d) inserção internacional, financeirização e regimes de crescimento em economias em desenvolvimento; e) Macroeconomia histórica e institucionalista na perspectiva da Teoria francesa da Regulação.