Artigo – Economia Brasileira: Expectativas

  • 6 de dezembro de 2018
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Após longos anos de tropeços e inadequações, os brasileiros que confiaram no futuro comando, também contrários e ausentes, têm a expectativa de novas e adequadas rotas para a economia brasileira.

Todos sabem que os profundos e repetidos erros cometidos, não só no direcionamento da economia como, também, na tolerância e/ou no estímulo à corrupção, além de pesados custos, deixaram sérios desafios aos próximos dirigentes governamentais.

A sinalização que tem sido dada na escolha dos novos participantes da direção do Governo, com mais requisitos técnicos do que político-partidários, permite acreditar no direcionamento adequado.

Evidentemente há sérios desafios a enfrentar, principalmente no lado político, que poderá insistir na predominância do interesse político-partidário ou pessoal em vez do interesse nacional. A recente decisão de reajuste da remuneração do judiciário, com significativa elevação do teto, que terá impacto em outros órgãos federais e estaduais, ainda que justificável, ocorreu num momento inadequado.

Medidas severas precisarão ser tomadas pelo futuro Governo, para seguir a rota do sucesso, dentre as quais se destacam:

  1. Reduzir significativamente a dívida pública;

  2. Zerar a corrupção;

  3. Otimizar o tamanho, a integração e a estrutura da máquina pública;

  4. Simplificar a burocracia, sem prejudicar a eficácia;

  5. Melhorar os serviços públicos (educação, saúde, segurança, infraestrutura e outras);

  6. Outras.

Algumas dessas medidas poderão ser efetivadas de imediato – se não houver a indesejável oposição legislativa – e outras demandarão algum tempo e persistência. Estas precisam ser programadas e efetivadas, mantendo-se rigoroso acompanhamento. Se essas medidas forem firmemente executadas, em curto ou médio prazo as contas públicas estarão sanadas e os serviços ofertados melhorarão a qualidade. Com isso, poder-se a, também, reduzir a carga tributária, facilitando a competitividade da indústria, a melhoria dos serviços e o poder aquisitivo dos consumidores.

Evidentemente isto não é uma simples jogada de cartas ou malabarismo. Será fruto de adequadas e firmes decisões governamentais, ainda que provoque algumas insatisfações político-partidárias. Mas os eleitores saberão cobrar dos pressionadores contrários, o que poderá ter reflexo nas próximas eleições.

Que a confiança dada pelos eleitores sejam recompensadas por adequada gestão dos novos Governantes. As sinalizações iniciais são favoráveis. O Brasil tem um rico e invejável potencial. Basta saber geri-lo. Vamos continuar acreditando. Que o Papai Noel nos traga esse valioso presente.


(*) Economista, Consultor Empresarial de Alta Gestão

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