Artigo – Economia Brasileira: Transição

  • 16 de dezembro de 2019
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Ao aproximar-se o fim da 2ª. década deste século, é oportuno refletir-se sobre a rota que o Brasil escolherá para sua economia. O desejável é que supere os resultados dos últimos anos. A expectativa é que de 1% em 2018 e 0,9% neste ano, avance para 2% em 2020 e evolua mais na próxima década mas com moderação.

O PIB global também tem sido moderado, devendo passar de 3,6% em 2018 para 3%em 2019 e expectativa de 3,4% em 2020, para tanto tendo a contribuição da China(6,6% em 2018, 6,1%em 2019 e expectativa de 5,8% em 2020) e da Índia (6,8% EM 2018, 6,1% em 2019 e expectativa de 7% em 2020).

A capacidade ociosa da indústria brasileira tem espaço para maior crescimento sem grandes investimentos. Mas, para um crescimento consistente o País precisa aumentar seu poder competitivo.

O avanço da tecnologia impõe capacitação consistente e permanente, facilitando a agregação de valor. O esforço envolve aspectos micro e macroeconômicos. O País não pode contentar-se apenas com a exploração dos recursos naturais, especialmente minerais que, num menor ou maior prazo, tendem à redução ou extinção.

Diante disto, é razoável aceitar-se que a capacitação evolutiva é fundamental. Não basta só pensar no passado. É preciso pensar no presente e, principalmente, no futuro. E não basta só pensar. É preciso converter pensamento em ação.

Diante disto, é razoável considerar que não só as Instituições como, também, as Organizações e as Pessoas precisam pensar e agir para adaptarem-se às demandas do futuro.

Nesta rota a educação terá papel relevante e fundamental. A repetição está cedendo espaço para a evolução. Os professores, desde o ensino básico até o superior, precisam ter consciência das exigências dessa transposição e enriquecer suas atividades com adequadas inovações.

Não são tarefas fáceis mas são necessárias, desejáveis e possíveis para construir o futuro que o País e as pessoas precisarão. As Pessoas, Organizações e Instituições precisarão integrar-se e agir consciente e responsavelmente. É uma tarefa virtuosa e desejável.


Humberto Dalsasso é Economista, Consultor Empresarial de Alta Gestão.

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