Cofecon e Corecon-DF recebem estudantes de economia
O Conselho Federal de Economia e o Conselho Regional de Economia do Distrito Federal receberam na manhã desta terça-feira (24) uma delegação de estudantes do estado de Goiás, acompanhada pelo vice-presidente do Corecon-GO, André Luís Rodrigues dos Santos. Eles foram reunidos no auditório da Associação Comercial do Distrito Federal, receberam informações sobre as atividades do Cofecon voltadas para estudantes e ouviram palestras sobre o mercado de trabalho dos economistas.
O economista César Bergo foi o responsável por falar sobre as atividades desenvolvidas pelo economista. Destacou, entre as principais funções do profissional, as de analisar o ambiente econômico e examinar projetos para verificar sua viabilidade econômica. Listou algumas características importantes do economista, como o dinamismo, a rapidez de raciocínio e a utilização de critérios econômicos e não necessariamente critérios matemáticos. “O país carece de profissionais que entendam estas questões para que possam fazê-lo crescer”, afirmou. Por último, apresentou questões éticas da profissão.
A economista Vilma Guimarães apresentou aos estudantes uma área específica da atuação do economista: a perícia econômico-financeira. Destacou qualidades importantes no trabalho do perito, como a imparcialidade, a experiência e a objetividade. “O perito judicial é o especialista que opina sobre questões que lhe são submetidas. Ele não salta páginas durante a leitura de um processo, vai no detalhe e vê aquilo que os outros não veem”, afirmou Vilma.
No espaço aberto para perguntas surgiram algumas das mais interessantes falas de ambos os palestrantes. Vilma Guimarães falou sobre o valor da hora de trabalho de um perito. “No início este valor é menor, porque você passa muito tempo estudando. Às vezes cobra oito horas e passa vinte estudando. Mas este tempo de estudo é um investimento em si mesmo, que te capacita para outros trabalhos”. Bergo, por sua vez, afirmou que “o ferramental econômico te proporciona muitos conhecimentos. Mas eles devem ser usados de forma ética e correta”.