Cofecon realizou 689ª Sessão Plenária

Bacharéis em Relações Internacionais formados pela Universidade da Amazônia (UNAMA) e pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e também os graduados em Finanças pela Universidade Federal do Ceará (UECE), poderão se registrar nos Conselhos Regionais de Economia. Com a medida aprovada, o Cofecon adotará os procedimentos operacionais necessários para viabilizar o registro. O tema esteve em pauta na 689ª Sessão Plenária do Cofecon, realizada nos dias 22 e 23 de março, e foi definido por votação entre os conselheiros federais.

A expectativa da autarquia é que a decisão impacte positivamente os profissionais com formação similar à de Ciências Econômicas mas que não têm conselho representativo. É importante destacar que cada caso será analisado separadamente, considerando a grade curricular do curso em cada universidade. A solicitação para análise de permissão de registro deve ser feita no Conselho Regional de Economia do estado correspondente à universidade.

A Plenária do Cofecon tratou ainda de temas como o Regulamento do 4º Desafio Quero Ser Economista, Comitês da Comissão Organizadora do XXIII Congresso Brasileiro de Economia e Apreciação de Processos Administrativos e Contábeis. Os conselheiros também deliberaram sobre o apoio aos Corecons na realização de cursos de Perícia Econômico-Financeira, considerando a notória importância e a demanda que os trabalhos da área têm na sociedade.

A reunião teve início com o debate de conjuntura sobre as perspectivas para a economia brasileira em 2019. As debatedoras foram as economistas Daniela Prates e Lena Lavinas. A discussão econômica foi transmitida ao vivo na página do Cofecon no Facebook (@CofeconEconomia). Assista na íntegra.

Os conselheiros do Cofecon também se posicionaram em relação à proposta de reforma da Previdência Social, atualmente em discussão no Congresso Nacional. O documento do Cofecon traz uma análise sobre pontos relevantes da proposta. “Entendemos que o principal objetivo deveria ser promover a justiça social. Não podemos apoiar mudanças que provoquem retrações nos fluxos de transferências governamentais para os estratos de menores rendas, com a promessa de que isto viabilizará ritmo maior de crescimento, baseada em hipóteses como a chamada ‘contração fiscal expansionista’, atualmente desacreditada pela grande maioria dos macroeconomistas dos meios acadêmicos internacionais. E, mesmo que funcione, crescer concentrando renda melhoraria a qualidade de vida de poucos, não sendo o que o economista deve buscar”, diz a nota. Confira, aqui, o texto na íntegra.

 

 

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