Artigo – Desenvolvimento

  • 29 de julho de 2016
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Tenho feito uma analogia simples a respeito do processo de desenvolvimento das Nações quando menciono que antes de desenvolver é fundamental crescer, mesmo porque, isso é próprio da natureza humana.

Nascemos, crescemos e amadurecemos. Assim como são os pessoas também são os países; umas crescem e amadurecem, outras não, e infelizmente, acomodam-se e/ou perdem-se pelo “grande mosaico da vida”.

Como pessoas, precisamos para crescer de oportunidades materializadas em leito, leite, letras e luta, todavia, como crescer não basta, necessitamos alcançar o amadurecimento. Em suma: nosso desenvolvimento pessoal, pautado no equilíbrio físico, psicológico e financeiro.

No estágio maduro da vida é que nossas ações psicossocial e material se ampliam, o que nos faz manter num patamar de desenvolvimento humano desejável.

Isto posto, há de se indagar: quais as condições para o crescimento dos países? por quê alguns países crescem e desenvolvem mais do que outros? ou ainda, como financiar o desenvolvimento das Nações?

Não me atreverei em receitar as condições para o crescimento, porém, é do conhecimento coletivo que não se cresce sem terra, capital, e o fundamental: trabalho.

Contrariamente, ouso afirmar, sem margem a dúvida, que não se desenvolve sem crescimento.

Assim como o crescimento humano, necessário para aquisição de musculatura, vitalidade, conscientização e capacidade de decisão, o crescimento econômico é fundamental para que os países adquiram aumento do produto, aumento da renda per capita e capacidade de acumulação e aumento de capital.

Isso porque, com tecnologia – uma das derivações do capital – e uso racional do nosso potencial, o meio (ambiente) será um produto sustentável do homem na busca pelo equilíbrio entre capital, renda e desenvolvimento.

Para tanto, inadiável e recomendável entender o Estado, a tributação e o endividamento público, que moldam o regramento institucional e toda política econômica (“com seus mais de 100 anos de República”), inclusive, a de desenvolvimento, que se postule com a devida e necessária técnica para dar suporte e sustentabilidade à Política, contudo, em situação contrária, que se fechem as portas das instituições de conhecimento.

Sem ingenuidade, o mundo das ideias, evidentemente, tem suas autonomias em comparação aos desenvolvimentos econômico e social, porém, as ideias tem seu lugar, podendo, até, estarem fora de lugar, porém, sou daqueles que acredita que as ideias encontram seu lugar, principalmente, onde existam homens de mentes livres e abertas que “invistam” na riqueza do capital no século XXI rumo aos desenvolvimentos humano, ambiental e econômico.

E é só.

Ernani Lúcio Pinto de Souza – Economista do Niepe/Fe/Ufmt, ms. em planejamento do desenvolvimento pela Anpec/Naea/Ufpa e conselheiro do Codir/Fiemt pelo Corecon-MT. (elpsouza@ufmt.br)

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