Artigo – Economia brasileira: ponto de ruptura

  • 20 de maio de 2016
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O impeachment foi um marco não só para reflexão mas, também, para a ação. Esses 180 dias serão significativos para a tomada de decisão de que caminho seguir para superar as pedras e da escolha da rota adequada ao desenvolvimento do País.

Algumas das pedras fundamentais (mais pesadas) a remover são:

  1. Redução da dívida pública, superação do déficit e adequação/racionalização dos gastos públicos.
    2. Redução/eliminação da corrupção, tendo como princípio não só regras eficazes para impedir, como punições severas para os corruptos e corruptores.
    3. Adequação da carga tributária que, hoje, leva o brasileiro a doar mais de quatro meses do ano de seus esforços para suprir os encargos do País, tendo como peso os gastos públicos, a corrupção, a burocracia e a ineficiência pública.
    4. Melhorar aspectos fundamentais como: saúde, educação, segurança e infraestrutura.
    5. Outros aspectos complementares.

Evidentemente a reconfiguração da situação econômica poderá exigir alguns sacrifícios temporários, mas que serão superados se forem tomadas decisões e realizadas ações adequadas, não só conjunturais como, principalmente, estruturais.

Os atuais governantes, ainda que temporários, dão sinais de que tendem para a rota de adequação da gestão. Isto exigirá empenho, persistência, coerência e competência.

O sistema previdenciário exigirá medidas que, não só, se adequem ao aumento da sobrevivência das pessoas como, também, que corrijam e impeçam a apropriação indevida de aposentadorias por benefícios para os quais não contribuíram adequadamente pelo devido tempo. Da mesma forma, os gastos/desperdícios públicos que elevam o custo-País.

Feitas as devidas correções dos erros cometidos na gestão pública ao longo de muitos anos, com impedimento ao retorno dessas práticas, em poucos anos o País poderá trazer as contas públicas ao equilíbrio, possibilitando a redução da carga tributária, permitindo as empresas e as pessoas caminharem não só ao crescimento mas, também e principalmente, ao “ Desenvolvimento”.

Realizado este sonho, o potencial do País, por seus recursos, poderá posicioná-lo, no médio prazo, entre os três primeiros países do mundo. Isto ainda é um  sonho mas poderá tornar-se realidade.

É preciso acreditar e, pela constituição de eficazes  “ Comunidades Cívicas”, que sabem e buscam o que é desejável, justo e possível, o sonho seja realizado.

Humberto Dalsasso – Economista, consultor empresarial de Alta Gestão

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