Economistas discutem desenvolvimento da América Latina e Caribe

  • 28 de novembro de 2016
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OMesa Seminario seminário internacional “Modelo de Desenvolvimento para a América Latina e Caribe” teve início nesta segunda-feira, 28 de novembro. O evento é realizado no auditório do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro, pelo Conselho Regional de Economia do Rio de Janeiro (Corecon-RJ), e conta com apoio do Conselho Federal de Economia (Cofecon), do Centro de Estudos para o Desenvolvimento (CED), do Sindicato dos Economistas do Estado do Rio de Janeiro (Sindecon), e de entidades latino-americanas e caribenhas de economistas.

Para compor a mesa de honra da solenidade de abertura do seminário, foram convidados o presidente do Corecon-RJ, José Antonio Lutterbach Soares; o presidente do Cofecon, Júlio Miragaya; o secretário permanente do Comitê Executivo da Associação de Economistas da América Latina e Caribe (AEALC), Hugo M. Pons Duarte; e o presidente do Sindecon, Sidney Pascoutto da Rocha.

O primeiro a falar foi Sidney Pascoutto, destacando que a ideia da discussão, que espera que se multiplique no Brasil e nos países vizinhos, é abordar o porquê de não conseguirmos ter, nas últimas décadas, políticas mais ajustadas em busca do desenvolvimento de nossos países. “O outro ponto é: diante das mudanças que estão colocadas, qual é a perspectiva que nós temos para os próximos anos. No Brasil vivemos um período de muita preocupação, estamos sem projeto de desenvolvimento e sem perspectivas. Enquanto isso a violência se multiplica e temos crise e falência nos governos estaduais”, afirmou.

Para Hugo Duarte, a AEALC acredita que o evento vai contribuir com o debate sobre a capacidade de desenvolvimento da América Latina e Caribe na medida em que são analisadas as características reais de cada economia, sem esquecer que não há economia sem sociedade e nem sociedade sem economia, da mesma forma que não há economia e sociedade sem cultura e sem identidade nacional. “Que se identifique o comum e que se preserve as diferenças para que a América Latina e o Caribe ocupem o lugar que merecem na estratégia de desenvolvimento global”, ressaltou.

Júlio Miragaya também defendeu que as questões sociais estejam presentes nas discussões sobre desenvolvimento. “Nem sempre os economistas dão devida atenção a essas questões nos embates teóricos sobre desenvolvimento. Não se busca desenvolvimento sem melhoria de condições de vida da população e a atividade do economista deve estar sempre buscando isso. É evidente que há limitações impostas pelo poder avassalador do capital, mas devemos enfrentar isso enquanto profissionais”, frisou. Finalizando a abertura, José Lutterbach indicou o modelo integrado de desenvolvimento da América Latina e Caribe como melhor opção para trazer benefícios aos países da região.

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