Em entrevista à Rádio Bandeirantes, presidente avalia impactos econômicos da pandemia

O presidente do Cofecon, Antonio Corrêa de Lacerda, participou de entrevista ao vivo à Rádio Bandeirantes nesta terça-feira, 26 de maio, sobre os impactos econômicos da pandemia.

Ao comentar o pedido de recuperação judicial da empresa área Latam nos Estados Unidos e de que forma a atividade econômica pode ser retomada em todas as esferas após a flexibilização do isolamento social, o presidente do Cofecon disse que a situação econômica depende da evolução da pandemia.

“Alguns setores da economia sentem mais esse impacto, como por exemplo o setor aéreo. Hoje só viaja quem tem extrema necessidade e por isso houve uma queda substancial no setor aéreo, o que evidentemente afeta a todas as empresas do setor e tem motivado, inclusive, pedidos de recuperação judicial. A retomada será muito lenta porque são vários aspectos que estão influenciando a saída da pandemia. A retomada da atividade econômica será muito lenta a julgar pelos indicadores da saúde no Brasil, que ainda são muito complexos”, destacou Antonio Corrêa de Lacerda.

Indagado sobre a possibilidade de o Ministério da Economia instituir o “Refis do coronavírus”, declarou que seria uma medida emergencial em função do quadro dramático que vivem as empresas.

“Todas essas medidas do ponto de vista do crédito, do financiamento, do diferimento de impostos, ou seja, da postergação do pagamento, e o Refis, para facilitar o pagamento dos inadimplentes, serão necessárias neste momento.Infelizmente, é uma consequência da dramaticidade da crise econômica que afeta as empresas, o nível de emprego, de renda, e evidentemente todas essas medidas servem, em um primeiro momento, para amenizar o efeito da crise. Em um segundo momento serão importantes junto com outras medidas que terão de ser tomadas para o início da retomada”, observou o presidente do Cofecon.

Confira, abaixo, a entrevista completa.

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