Painel reúne mulheres economistas para discutir mercado de trabalho

  • 2 de setembro de 2016
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Muito se questiona sobre o papel da mulher na sociedade, nos lares e nas profissões, mas, e quando essa mulher se aventura em áreas tidas como meio predominante de homens, como se vê?! Essa questão foi levantada e debatida no XXV Simpósio Nacional dos Conselhos de Economia – SINCE, que vem sendo realizado em Natal-RN desde o último dia 31 de agosto e segue até este sábado (3), no Praiamar Natal Hotel & Convention através do Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Norte – CORECON/RN em parceria com o Conselho Federal de Economia – COFECON

Pela primeira vez na capital potiguar, o evento também trouxe um painel de discussão inédito nesta terça-feira, 2 de setembro, sobre “A Mulher Economista no Mercado de Trabalho e nas Entidades Profissionais”. Com mesa formada por sete economistas mulheres representando todos as regiões brasileiras estiveram as conselheiras Bianca Lopes (CORECON-RO), como coordenadora, Celina Ramalho (CORECON-SP), Denise Kassama (CORECON-AM), Fabíola Andréa, (CORECON-RN) e as presidentes Simone Magalhães (CORECON-RS), Maria Cristina Araújo (CORECON-DF) e Ana Cláudia Arruda (CORECON-PE).

Dentre os destaques da mesa, a conselheira Bianca Lopes expôs, em números, a participação da mulher no mercado econômico, que registra 74,01% dos homens no mercado, enquanto apenas 25,99% são mulheres. Já por região, o Norte é onde tem maior número de mulheres na economia, seguido do Nordeste, Centro-Oeste, Sul e, por último, o Sudeste. “Embora a participação da mulher seja ainda reduzida, tivemos sete delas premiadas no Prêmio Brasil de Economia deste, de um total de 15 participantes”, comenta Bianca Lopes.

A conselheira do CORECON-RN e sub-coordenadora do SINCE, Fabíola Andréa Leite, contou que tem intensiva participação no Sistema Cofecon/Corecons há muitos anos e nunca se sentiu discriminada, apesar do ambiente ser predominantemente masculino.

Ao final do painel, foi aberta sessão para perguntas e opiniões. “Temos que quebrar paradigmas e colocar a mulher à frente da sociedade. Não podemos tratar como problema isolado da mulher, isso precisa se entender a todos”. Acrescenta a economista Terezinha Ferreira presente no debate. Entre plateia, estiveram os presidentes Júlio Miragaya, do COFECON e Ricardo Valério, CORECON-RN.

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