Presidente apoia nota de repúdio publicada pela Feneco

O presidente do Cofecon, Wellington Leonardo da Silva, manifestou apoio à Nota de Repúdio publicada pela Federação Nacional dos Estudantes de Economia sobre a fala do presidente da República de que “O Brasil está no fundo do poço por causa dos economistas”. Segue nota abaixo:

NOTA DE REPÚDIO|

O presidente da República, Jair Bolsonaro, em entrevista na manhã do dia, 03/09/2019, declarou que “Brasil está no fundo do poço por causa dos economistas”. A Federação Nacional de Estudantes de Economia recebe com espanto a afirmação do presidente da República por não conseguirmos compreender a razão para um ataque gratuito a uma categoria profissional, que diligentemente se debruça sobre matérias de extrema importância técnica e social para o país, sem as quais seria impossível viver bem em sociedade, nem tão pouco construir um projeto de nação.

Com a papel de planejar, estimar e analisar variáveis, os profissionais de economia auxiliam e orientam os gestores públicos e privados nas decisões. Algo que infelizmente tem faltado à Presidência da República, que passados 8 meses de governo ainda não decidiu governar o Brasil para todos os brasileiros e brasileiras, e desorientadamente dedica seus esforços, dia a dia, para atacar trabalhadoras e trabalhadores do nosso País. Ontem foi a vez dos economistas, semanas atrás foram os enfermeiros. Os ataques não cessam. Enquanto isso, assistimos ao sucateamento das Universidades Públicas, ao avanço da informalidade, à displicência com políticas ambientais e à inércia no combate ao desemprego.

Diante disso, viemos a público lamentavelmente manifestar nossa profunda indignação com a afirmação do presidente. A Federação Nacional de Estudantes de Economia reitera seu compromisso com o Brasil e se coloca à disposição de toda a sociedade brasileira para discutir os mais diversos assuntos de interesse do País, como temos feito e continuaremos a fazer, num esforço pra a construção de um país que cada vez mais respeite e valorize seus cidadãos e que estimule valores éticos e morais que nos tornem uma nação menos desigual, mais justa, mais solidária e sustentável.

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