Presidente do Cofecon apoia nota de repúdio do MCCE sobre a votação de projeto de lei que cria novas regras eleitorais

O presidente do Cofecon, Wellington Leonardo da Silva, apoia a nota de repúdio divulgada pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral sobre a votação do PL 5029/2019, o qual se refere à criação de novas regras eleitorais. Vale destacar que o Cofecon é uma das entidades que integram o movimento. Confira a nota abaixo:

 

“Nós, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, rede formada por mais 70 entidades da sociedade civil que trabalham incansável pela moralidade das eleições brasileira e que lutam por um cenário político mais justo e democrático, repudiamos e manifestamos nossa indignação com a aprovação do projeto de lei 5029/2019 que aconteceu na noite da última quarta-feira dia 18 de setembro de 2019 na Câmara dos Deputados.

Embora consideremos imperiosa uma Reforma Política com alterações que possam democratizar e tornar mais transparente e equânime o processo eleitoral, o PL 5029/2019 que cria novas regras eleitorais apresenta alterações que permitem facilmente que ocorra desvios e o uso inapropriado de recursos do fundo para as campanhas políticas, bem como torna a prestação de contas e os procedimentos menos transparentes nos partidos.

Destacamos ainda a imoralidade na tentativa de se aumentar o fundo eleitoral em um momento tão crítico na economia do país que apresenta um déficit gigantesco. Esse projeto mantém de forma obscura e nada democrática a distribuição do fundo mesmo dentro dos partidos.

Este projeto foi aprovado de afogadilho e sem um debate público que pudesse permitir a participação de todos que buscam aprimorar o sistema eleitoral e ampliar e consolidar a democracia.

Junto com os eleitores brasileiros, clamamos ao Presidente da República Jair Bolsonaro que use de sensatez e vete este projeto de lei. De forma que seja realizada uma verdadeira Reforma Política que se revela a cada dia mais urgente, mas que antes aconteça uma ampla e necessária discussão na sociedade.”

 

Brasília, 19 de setembro de 2019

Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral

 

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