Quem merece o prêmio Mulher Transformadora de 2024?

  • 9 de julho de 2024
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Está aberto até o dia 9 de agosto o prazo para indicação de nomes para concorrer ao Mulher Transformadora 2024. E, diferentemente de outras honrarias concedidas pelo Cofecon, a sociedade também pode indicar mulheres que concorrerão ao prêmio.

O prêmio foi criado para reconhecer mulheres que contribuem para o desenvolvimento da responsabilidade e economia social e do empreendedorismo, o foco é enaltecer personalidades que impactam economicamente a sociedade de forma positiva e capacitam comunidades em várias modalidades produtivas.

O processo de escolha da premiada permite que a sociedade indique até quatro nomes. Caso você conheça alguém que merece ganhar este prêmio, acesse o formulário AQUI e vote! Outros quatro nomes serão indicados pela Comissão Mulher Economista e Diversidade; e mais quatro, pelo Grupo de Trabalho Responsabilidade Social e Economia Solidária.

A partir desta lista prévia, o plenário do Cofecon escolherá seis nomes e os submeterá aos Conselhos Regionais de Economia; entre as três mais votadas pelos Corecons, o Plenário do Cofecon escolherá a Mulher Transformadora de 2024.

Vencedoras anteriores

Em 2020, quando o prêmio Mulher Transformadora fez sua estreia, a ganhadora foi a Irmã Lourdes Dill, educadora popular do cooperativismo, da economia popular solidária e da agricultura familiar. Desde 1987 ela é agente da Cáritas. Lourdes Dill também coordena o projeto Cooesperança, da arquidiocese de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Em 2021 a honraria coube a Nísia Trindade Lima, presidente da Fundação Oswaldo Cruz. Graduada em ciências sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, ingressou em 1987 na Casa de Oswaldo Cruz, entidade técnico-científica da Fiocruz dedicada à preservação da memória e às atividades de pesquisa, ensino, documentação e divulgação da história da saúde pública no Brasil, chegando a ser diretora da entidade entre 1998 e 2005. Em 2017 tornou-se a primeira mulher em 120 anos de história a presidir a Fiocruz. Durante a pandemia, a Fiocruz realizou um acordo com a AstraZeneca para produzir no Brasil a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, e entregado, até agosto, mais de 90 milhões de doses.

Já em 2022, a produtora cultural e mobilizadora social Joice Marques, integrante da gestão da Casa Akotirene, na Ceilândia, recebeu o prêmio. Localizada na QNN 23, na Ceilândia, Distrito Federal, a casa oferece serviços de acolhimento, oficinas, acompanhamento psicológico e jurídico a cerca de 150 famílias da comunidade, além de outros eventos – inclusive em parceria com a Secretaria da Mulher.

No ano passado, Francisca Raimunda da Costa foi a vencedora da premiação. Sua história de superação começou em 2009, quando mesmo com a proibição do marido, foi até a cidade para fazer um curso de produção de Cajuína. Após o curso, fundou um grupo de 5 mulheres e começaram a produzir Cajuína como uma forma de se desenvolverem economicamente. Sua comunidade ficou conhecida como a comunidade das mulheres guerreiras e empoderadas.

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